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Seminário Internacional de Educação 2020

  • Jessica Marzo
  • 1 de fev. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de nov. de 2020




O Slam do Corpo abriu o seminário internacional de educação. Jovens poetas surdos, mudos e ouvintes por meio da poesia, literatura, do corpo escancararam o machismo, racismo, homofobia, as desigualdades, denunciaram um governo que ataca negrxs, indígenas, pobres e nos lembraram da potência da educação libertadora e do empoderamento para superar tanta violação de direitos.


A maravilhosa Elisa Lucinda, em cima de um salto alto e num belo vestido branco, pediu licença para abrir sua fala soltando o vozeirão, ela nos presenteou com música e seguiu dizendo: "Minha subjetividade foi formada com a arte". Ela e Flavia Oliveira, ao contarem suas histórias, apontaram para a importância do saber informal, que está nos terreiros, nos saraus, nas portas abertas de casa, nas festas, na relação com a comunidade, no lúdico, nas vivências. Para elas há um gap imenso entre a vida e o ensino. “Como que aprendemos na escola a gostar da Princesa Isabel? “ “ O Brasil tem que descobrir o Brasil, quem não sabe de onde vem não sabe para onde vai”. “Quem se educa na cultura do opressor, acaba oprimindo” como bem afirmou Macaé Evaristo.


Há dois anos tenho sentindo esses espaços de debate e construção de conhecimento muito mais artísticos e políticos. E não daria para ser diferente quando uma menina de 8 anos é baleada nas costas por um policial na volta da escola.

“Não estamos mais discutindo qualidade na educação, estamos discutindo direitos” (Maria Thereza Marcilio). Enquanto o governo tenta banir Paulo Freire das escolas e introduzir a escola cívico-militar eu sigo com um pingo de esperança em ver que a arte, os jovens e educadores resistem!

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jemarzo@hotmail.com

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